A vida depois do ecstasy - II Salvo pelo atendimento rápido

Jorge chegou ao hospital de Itaboraí com o mesmo quadro de Lucas Maiorano, jovem de 17 anos que morreu de overdose de ecstasy na mesma festa. Segundo o médico Marcelo Leal, o primeiro a fazer o atendimento ao menino, ambos tinham temperatura muito alta, convulsões e hipertermia. Para ele, o rápido atendimento salvou a vida do jovem. “A sorte dele foi chegar uma hora antes”, lembra o médico. Se demorasse um pouco mais, as células do cérebro poderiam morrer, por causa da desidratação, e ele teria seqüelas graves. Hoje, Jorge tem acompanhamento psicológico e freqüenta as aulas de Medicina. Ele chegou a Teresópolis em 2006 e, depois de morar numa república, passou a dividir um apartamento com um colega que também veio de sua cidade. Lá, por muitas vezes, a ‘galera’ fez churrascos que se emendavam em outras festas. A agitação agora é passado.

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